Victor Hugo foi um dos maiores escritores românticos da França, autor de romances famosos como “Os Miseráveis” e “O Corcunda de Notre Dame”, entre muitos outros. Sua escrita é, ao mesmo tempo, engajada no seu tempo, profunda e poética, características de um espírito sábio.
Criado num ambiente monárquico, acabou pendendo para a república liberal e humanitária. Em 1841, eleito para a Academia Francesa, torna-se também membro do senado. Em 1848 escreveu artigos nos quais defendia a candidatura de Luís Napoleão para a presidência da República. Mas, eleito, Napoleão III violou a Constituição e iniciou uma ditadura.
Victor Hugo torna-se contra a política adotada e tenta organizar uma resistência. É perseguido, se refugia em Bruxelas, e só retorna 18 anos depois, com a queda do Império.
A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Não aderiu à Comuna de Paris, mas defendeu com unhas e dentes a anistia para os seus integrantes.
Dêem, ricos! A esmola é irmã da prece.
Em tempo de revolução, cuidado com a primeira cabeça que rola. Ela abre o apetite do povo.
Nada é tão poderoso no mundo como uma ideia cuja oportunidade chegou.
Saber exatamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo.
Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã.
Os infelizes são ingratos; isso faz parte da infelicidade deles.
Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz.
A suprema felicidade consiste em sermos amados por nós mesmos; melhor ainda, consiste em sermos amados, apesar de nós mesmos.
Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.
Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma.
A vida é um campo de urtigas onde a única rosa é o amor.
A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero.
Se um homem é feliz então está triste todos os dias. Cada dia tem o seu quinhão de tristeza ou a sua pequena preocupação.
Mais facilmente se julgaria um homem segundo os seus sonhos do que segundo os seus pensamentos.
Quem não é capaz de ser pobre, não é capaz de ser livre.